1.
Domínio
Amazônico:
É
a maior região morfoclimática do Brasil, com uma área de aproximadamente 5
milhões km² - equivalente a 60% do território nacional – abrangendo os Estados:
Amazonas, Amapá, Acre, Pará, Maranhão, Rondônia, Roraima, Tocantins e Mato
Grosso. Possui clima Equatorial, a qual é o mais quente e o mais úmido da
Terra, apresenta a maior bacia fluvial da Terra ocupando ¼ das terras da
América do Sul (Amazonas), predominando a floresta equatorial Amazônica.
Apesar da vontade de proteção do nosso governo, apenas 53 por cento da floresta está protegida, assim devem ser tomadas medidas urgentes, pois as atividades praticadas nessa região causam grandes prejuízos. O
Programa Proteção da Amazônia é viabilizado pelo SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia) e tem contribuido para isso, juntamente com a ação da Polícia Federal.
2.
Domínio
do Cerrado:
Está
localizado na região central do país, o domínio morfoclimático do Cerrado detém
uma área de 45 milhões de hectares, sendo o segundo maior domínio por extensão
territorial do Brasil. Incluindo neste espaço os Estados de Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, parte sul de Tocantins, Goiás, parte oeste do estado da Bahia,
parte sudoeste do Maranhão e a parte noroeste de Minas Gerais. Possuindo em seu
relevo o predomínio de Chapadas e Chapadões. O clima da região é Tropical com
uma estação seca bem definida, possui solos Ácidos e seus Rios diminuem muito
na época das secas e transbordam na época das chuvas. Além disso, sua vegetação
é dominada por Campos que apresentam árvores retorcidas com cascas grossas.
Nessa região são praticadas diversas atividades, porém há poucos projetos de proteção, dessa forma, os governos, tanto federal, estadual ou municipal, deverão tomar decisões imediatas quanto à proteção do meio natural, pois deve ocorrer, sim, a exploração pastoril, agrícola e mineral dessa região, porém não se deve esquecer que para a efetiva existência dessas economias o ambiente deverá ser prudentemente conservado.
3.
Domínio
da Caatinga:
Situado
no nordeste brasileiro, o domínio morfoclimático das caatingas abrange em seu
território a região dos polígonos das secas. Com uma extensão de
aproximadamente 850.000 km², este domínio inclui o Estado do Ceará, e partes
dos Estados da Bahia, de Sergipe, de Alagoas, de Pernambuco, da Paraíba, do Rio
Grande do Norte e do Piauí. Seu relevo é formado de Chapadas e serras, com clima
Semi-Árido quente, com chuvas escassas e mal distribuídas. Esta região possui
solos ricos em minerais, porém pobres em matérias orgânicas, os seus rios são
predominantemente temporários, na sua vegetação podemos encontrar arbustos
espinhentos e cactos além de árvores que perdem suas folhas nas secas.
Sendo raso e pedregoso, o solo da
caatinga sofre muito intemperismo físico nos Latossolos e pouca erosão nos Litólicos
e há influência de sais em solo, como: solonetz, solodizados, Planossolos,
solódicos e soonchacks. Segundo Ab’Saber, a textura dos solos da caatinga passa
de argilosa para textura média, outra característica é a diversidade de solos e
ambientes, como o sertão e o agreste. Mesmo tendo aspectos de um solo pobre, a
caatinga nos engana, pois necessita apenas de irrigação para florescer e
desenvolver a cultura implantada. Outro
fato que chama a atenção é a vegetação sertaneja, pois ela sobrevive em épocas
de extrema estiagem e em razão disso sua casca é dura e seca, conservando a
umidade em seu interior. Assim, a região é caracterizada por uma vegetação
herbácea tortuosa, tendo como espécies: as cactáceas, o mandacaru, o xiquexique,
etc.
Pela razão de o homem não intervir diretamente no seu habitat, há pouco desgaste e assim pouca proteção nessa região.
4.
Domínio
dos Mares de Morros:
Os
Mares de Morros acompanha a faixa litorânea do Brasil, que vai do nordeste até
o sul do País, obtendo uma área total de aproximadamente 1.000.000 km². O seu
relevo tem formas arredondadas que é resultado da alternância de períodos de
secas e de chuvas, o seu clima é tropical quente, com uma estação seca e outra
chuvosa. Os solos da região são férteis, possuem rios que são muito importantes
pelo grande potencial hidroelétrico, a vegetação que predomina é a Mata
Atlântica que já se encontra muito devastada, também apresenta campos e
cerrados.
Estão presentes a fundação O Boticário(privado), que detém áreas de preservação ao ambiente natural e o SOS Mata Atlântica(governamental e privado), apesar disso a região foi muito devastada.
5. Domínio das Araucárias:
È
encontrado desde o sul paulista até o norte gaúcho, o domínio das araucárias
ocupa uma área de 400.000 km², com relevo predominante de planalto e clima
subtropical, possuindo solos férteis e importantes rios tanto para a navegação
como para a geração de eletricidade, tem na sua vegetação floresta dos pinhais
ou de araucária a qual está muito devastada. Percebe-se
atualmente que esta arbórea quase desapareceu dessa região, devido à
descontrolada exploração da araucária para produção de celulose. Felizmente,
medidas foram tomadas e hoje a araucária é protegida por lei estadual no
Paraná. Mas os questionamentos ambientais não estão somente na vegetação.
Devido este solo ser utilizado há anos vêem a ocorrer uma erosividade
considerada. Em virtude do mesmo, surge a técnica de manejo agrícola chamada
plantio direto, que evidencia uma proteção ao solo nu em épocas de pós-safra.
Nesse sentido, o domínio morfoclimático das araucárias, que compreende uma
importante área no sul brasileiro, detém um nível de conservação e
reestruturação vegetal considerável. Mas não se deve estagnar esse processo
positivo, pois necessitamos muito dessas terras férteis que mantém as economias
locais.
Pela
razão principalmente de sua vegetação ser quase totalmente desgastado,
por causa da extração de celulose, atualmente medidas foram tomadas e
hoje a araucária é protegida por lei estadual no Paraná.
6. Domínio das Pradarias:
Situado ao extremo sul brasileiro, mais exatamente a sudeste gaúcho, o domínio morfoclimático das pradarias compreende uma extensão de 45.000 a 80.000 km², predominando em seu relevo planícies. Possui clima subtropical e solos que ótima fertilidade. Rios típicos de planície e vegetação de gramais que formam imensos campos muito utilizados para a pecuária.
Com
a utilização do solo sem controle, denota-se um sério problema erosivo que
origina as ravinas e posteriormente as voçorocas. Esse processo amplia-se
rapidamente e origina o chamado deserto dos pampas. A drenagem existente é
perene com rios de grande vazão, como: Rio Uruguai, Rio Ibicuí e o Rio Santa
Maria.
O
domínio morfoclimático das Pradarias detém importantes reservas biológicas,
como a do Parque Estadual do Espinilho (Uruguaiana e Barra do Quarai) e a
Reserva Biológica de Donato (São Borja). Entretanto, em áreas fora desses parques há um deserto em expansão devido as queimadas e monoculturas, o que se torna foco de diversos estudos e projetos. Fora esses projetos, o governo local deve ficar atento a soluções para estagnar esse processo.
queria mais detalhado falando sobrre o clima
ResponderExcluirme too
ExcluirNo domínio das padrarias, a região de abrangência é o sudoeste do estado. Não se verifica o processo de desertificação, conforme aqui retratado, mas uma área de arenização, isto é, exposição da rocha sedimentar, que com a ação eólica, erode e provoca manchas de areias que se assemelham a dunas. Para que fosse considerado um deserto a região deveria ter pluviosidade em torno de 250mm anuais, enquanto a região verifica algo em torno de 1.400mm.
ResponderExcluirqueria com mais imagens
ResponderExcluirpois é
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