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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Súplica da Natureza, por Gilberto Brito | Portal EcoDebate
Este texto é muito legal, recomento que leiam e reflitam um pouco...
Súplica da Natureza, por Gilberto Brito | Portal EcoDebate
Súplica da Natureza, por Gilberto Brito | Portal EcoDebate
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
05 de Setembro "Dia da Amazônia"
www.vitoria1.com: 05 de Setembro Dia da Amazônia: Hoje comemoramos o dia da Amazônia , a maior floresta tropical não só do Brasil... ou das Américas... mais de todo o mundo. Porem esse...
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
LIVRO: Os Senhores do Clima - Tim Flannery
EBOOKS E CONCURSOS: Os Senhores do Clima - Tim Flannery: "para baixar o livro clique aqui"
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
Preservação de Matas Ciliares, artigo de Roberto Naime
As matas ciliares tem uma função muito importante por menor que seja o
curso de água que protege. Evitam o solapamento ou instabilização dos
taludes, comumente conhecidos como barrancas de rios e com isto evitam o
assoreamento ou entulhamento dos canais de drenagem.
Assim, ao mesmo tempo se evitam enchentes e se evita que a água dos
córregos atinja terras secas, sofra infiltração e diminua a quantidade
de água nos rios. Ou seja, praticamos a proteção dos recursos edáficos
(solos) e hídricos, com extrema eficiência ao mesmo tempo.
Toda atividade antrópica deve ser bem planejada de forma que as
importantes matas ciliares sejam preservadas. Em Lucas do Rio Verde, no
Mato Grosso, se pratica o mais importante programa nacional de
recuperação das matas ciliares, resultante de um convênio da Prefeitura
Municipal de Lucas do Rio Verde e uma organização não governamental que
auxilia na execução do projeto e provê recursos para várias ações.
As matas ciliares tem o papel fundamental na proteção dos cursos de
água contra o assoreamento, a instabilização de taludes e a contaminação
com defensivos agrícolas. As matas ciliares em muitas propriedades
constituem os últimos remanescentes florestais da área, sendo portanto
essenciais para a conservação da fauna (animais).
A Lei 4.777/65 estabelece um mínimo de 30m de faixa de preservação em
cada margem para rios com menos de 10m de largura. Rios maiores ou
represas de hidrelétricas tem larguras mínimas de faixa de preservação
entre 500 e 100m respectivamente.
A manutenção das matas ciliares e sua recuperação das condições de
eventual degradação são muito importantes. Os principais métodos de
recuperação de matas ciliares são a regeneração natural, que pode ser
estimulada ou protegida, a metodologia de seleção de espécies, começando
por pioneiras, passando por secundárias precoces ou tardias e chegando
nas espécies climáticas e a metodologia de abertura de dossel.
Este último método nada mais é do que estimular a fotossíntese a
partir da penetração da luz, controlando a copa das árvores de uma
determinada área de mata ciliar.
No caso das formações vegetais, é importante compreender suas
atribuições específicas dentro do ecossistema em que vivem, para assim
entender, estimular e proteger o processo de recuperação da natureza em
áreas degradadas.
Esta interferência positiva da ação antrópica é fundamental quando o
limite de resiliência dos ecossistemas é ultrapassado, o que quer dizer
que houve ruptura ou quebra e sem auxílio do homem o ecossistema não tem
condições de sofrer recuperação.
No meio ambiente é assim, o homem detrói, e com isto não previne a
degradação, depois tem que mobilizar uma quantidade e volume muito mais
intenso de recursos para prover a recuperação da área degradada.
Uma forma de compreender bem o que se procura demonstrar é fazer uma
analogia com a saúde humana. Porque tomamos vacinas? Porque é muito mais
fácil prevenir do que remediar. As vezes nem existe cura para uma
doença, só a prevenção, exemplo disto é a paralisia infantil.
Todos tomamos vacinas. A natureza pede o mesmo tratamento. Prevenir em vez de remediar.
Dr. Roberto Naime, colunista do Ecodebate, é Doutor em Geologia
Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em
Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.
EcoDebate, 04/05/2011
Livros de Paulo Freire disponíveis para download gratuito
Os adeptos de Paulo Freire têm agora a disponiblidade de baixar
gratuitamente na internet, inclusive o clássico Pedagogia do Oprimido.
Algumas de suas obras são consideradas preciosidades. São livros
importantíssimos de um pensador brasileiro comprometido profundamente
com as causas sociais.
O material é inovador, criativo,original e tem importância histórica inédita. Para os profissionais e pesquisadores de comunicação a obra Extensão ou Comunicação é, praticamente, obrigatória.
As obras estão disponiveis no portal do governo do Acre: http://www.bibliotecadafloresta.ac.gov.br/.
Confira abaixo as obras e os linques:
A importância do ato de ler<>
Ação Cultural para a Liberdade<>
Extensão ou Comunicação<>
Medo e Ousadia
Pedagogia da Autonomia<>
Pedagogia da Indignação<>
Pedagogia do Oprimido<>
Política e Educação<>
Professora sim, Tia não<>
O material é inovador, criativo,original e tem importância histórica inédita. Para os profissionais e pesquisadores de comunicação a obra Extensão ou Comunicação é, praticamente, obrigatória.
As obras estão disponiveis no portal do governo do Acre: http://www.bibliotecadafloresta.ac.gov.br/.
Confira abaixo as obras e os linques:
A importância do ato de ler<>
Ação Cultural para a Liberdade<>
Extensão ou Comunicação<>
Medo e Ousadia
Pedagogia da Autonomia<>
Pedagogia da Indignação<>
Pedagogia do Oprimido<>
Política e Educação<>
Professora sim, Tia não<>
* Colaboração de Solange Ikeda Castrillon para o EcoDebate, 19/05/2010
Falta educação para preservar o meio ambiente
Os índios têm percebido muitas mudanças no ecossistema amazônico nos
últimos anos. Exemplo disse pode ser conferido no “clima, extinção de
animais e espécies, desmatamentos e queimadas, fauna não respeitada na
época de desova”, disse o coordenador secretário da Coordenação das
Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) do Amazonas,
Saturnino W. Rudzane’edi. Líder xavante do Estado do Mato Grosso, ele
enfatizou em sua entrevista por e-mail a IHU On-Line que falta educação
para preservar o meio ambiente, e que “no existe povo, existem povos
indígenas”.
IHU On-Line – Qual a experiência do povo indígena na Amazônia? Como os índios se sentem vivendo na Amazônia?
Saturnino W. Rudzane’edi – a) Não existe povo, existem povos indígenas, e a experiência de cada um é diferente do outro vivendo em realidades totalmente diferentes, com os costumes e línguas diferentes, diversas culturas, porém temos algo que nos une.
Porque somos parentes
Temos os mesmos direitos
Lutamos em comum como por conquista e autonomia
Respeito à biodiversidade
Sonhos: de ter educação e saúde diferenciada
Respeito à cultura, etc.
b) Nós indígenas sentimos como todas as minorias negras, caboclas,
etc. Somos felizes de morar em nossas terras; ter nossos rios limpos sem
poluição; ter fartura de caça, coleta de frutas e peixes; felizes de
morar fazendo nossos rituais, tendo nossas culturas, nossas tradições,
costumes….
Porém nos sentimos ameaçados freqüentemente por ter
Nossas terras ainda sem demarcar,
Terras invadidas por questões de interesse pessoais,
Saúde ameaçada como por ex: os indigenas do Vale do Javari, com epidemias cada vez piores acabando com essa população; como hepatite A, B, C etc.
A educação indígena diferenciada é esquecida em muitos lugares, não respeitam a legislação que reza na Constituição Brasileira.
A propriedade intelectual,os conhecimentos tradicionais roubados, pirateados, etc., sem conhecimento ou consulta dos povos.
As águas poluídas, os peixes contaminados, etc.
A mudança climática: ex.: o rio, as enchentes bravas ou inundações e muitas secas tão fortes nos dias de hoje.
Não poder ter acesso à participação nos fóruns internacionais (por falta de convite ou dinheiro) onde se discute e se decide sobre os povos indígenas….
Porém nos sentimos ameaçados freqüentemente por ter
Nossas terras ainda sem demarcar,
Terras invadidas por questões de interesse pessoais,
Saúde ameaçada como por ex: os indigenas do Vale do Javari, com epidemias cada vez piores acabando com essa população; como hepatite A, B, C etc.
A educação indígena diferenciada é esquecida em muitos lugares, não respeitam a legislação que reza na Constituição Brasileira.
A propriedade intelectual,os conhecimentos tradicionais roubados, pirateados, etc., sem conhecimento ou consulta dos povos.
As águas poluídas, os peixes contaminados, etc.
A mudança climática: ex.: o rio, as enchentes bravas ou inundações e muitas secas tão fortes nos dias de hoje.
Não poder ter acesso à participação nos fóruns internacionais (por falta de convite ou dinheiro) onde se discute e se decide sobre os povos indígenas….
Educação ambiental é fundamental para a coleta seletiva e reciclagem do lixo
A educação ambiental é fundamental para que o cidadão adote a coleta
seletiva e, embora não esteja formalizada nos currículos, muitas escolas
já têm adotado a matéria em seus programas. “Na verdade, ela [a
educação ambiental] é transversalizada. As questões têm que fazer parte
de todas as discussões. Nada impede que uma escola tenha um programa de
educação ambiental. As crianças sabem da obrigação de cuidar do
planeta”, explica a coordenadora de Consumo Sustentável do Ministério do
Meio Ambiente (MMA), Fernanda Daltro.
A coleta seletiva de lixo está implantada em 443 municípios
brasileiros – apenas 8% dos 5.565 – e em muitas cidades a população
ainda não colabora. “O erro é do planejamento. Não se implementa a
coleta seletiva sem um programa de educação ambiental antes. A pessoa
tem que ser informada sobre o porquê de fazer a coleta e como aquilo se
reverterá em benefícios, não só para a família dela e seus
descendentes”, explica o coordenador do núcleo de Educação Ambiental do
Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama), Genebaldo Freire.
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) prevê que todos os
municípios do país tenham coleta seletiva em quatro anos e os lixões
estarão proibidos. Os programas de educação ambiental são desenvolvidos
em várias escolas públicas e privadas com foco na coleta seletiva
Crianças de 1ano e 8 meses a 6 anos de uma escola do Lago Sul, em
Brasília, participam de atividades extracurriculares onde aprendem sobre
a coleta seletiva e também que não se deve jogar lixo no chão, porque
os resíduos entopem bueiros e podem prejudicar o escoamento da água da
chuva, provocando alagamentos.
Eco-consumismo, artigo de Janos Biro
Retirado de EcoDebate
O grande conflito entre a perspectiva ecológica e a
político-econômica é que o equilíbrio dinâmico dos ecossistemas limita a
possibilidade de manter o desenvolvimento da produção e do consumo
regulado apenas pelas leis de mercado e pelos poderes políticos. Se o
consumidor está submetido a um sistema econômico e político incompatível
com a realidade ecológica do mundo natural, ele não tem o poder de
fazer escolhas que levem a um consumo sustentável.
O consumo sustentável, ético, responsável e consciente não é uma
simples questão de escolha de consumo. Depende de um sistema
político-econômico compatível com as leis da ecologia. Quando é a
própria cultura de consumo que define o que é ecológico, a ecologia se
reduz à produção e ao consumo de tecnologias mais eficazes e que
desperdiçam menos matéria e energia, mas não necessariamente respeitam
as limitações ecológicas. A cultura de consumo não consegue ser
ecológica porque não consegue ser limitada pelas leis que limitam todas
as outras espécies de animais, ela meramente usa o conhecimento
ecológico para proveito próprio, evitando seus efeitos limitadores o
máximo possível.
Nossa cultura elegeu o consumidor como agente multiplicador de ações
políticas e privadas que visam a sustentabilidade. Ele deve entender o
que motiva o consumo e saber separar necessidades reais de necessidades
criadas. Mas a sua “consciência ecológica” também é um produto cultural
sendo propagado pelos meios de comunicação que estão sob controle do
sistema econômico. É uma consciência ideológica que segue o critério da
racionalização das relações em função da produtividade. A ideia central é
racionalizar o uso das tecnologias e dos meios de produção para
benefício da sociedade civilizada. O indivíduo que assume o papel de
consumidor consciente e ecologicamente correto não percebe que está
seguindo uma exigência criada pela indústria cultural, que por sua vez
está apenas explorando um promissor segmento de mercado.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
WWF - 50 anos lutando pelo bem do Meio Ambiente
Há 36 anos no Brasil, a WWF celebra hoje 50 anos de muitas realizações na área ambiental. Atualmente a organização ambientalista mais conhecida no mundo, alerta que salvar o planeta nesse próximo meio século é uma tarefa que exigirá vigorosa liderança por parte dos governos e das empresas, além é claro do engajamento de comunidades e consumidores.
E em virtude do Dia Nacional da CAATINGA, o site da WWF Brasil publicou um texto sobre esse bioma onde nós cearenses vivemos, por isso eu lhes convido a acessa o link abaixo e ver essa matéria.
PARABÉNS WWF, PELOS 50 ANOS DE PROTEÇÃO AO NOSSO PLANETA.
ESPERAMOS QUE SEJA APENAS UM 1/1000 DE UM HISTORI DE LUTAS E CONQUISTAS.
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Informações e Esclarecimentos,
Natureza
No Dia da Nacional da Caatinga um alerta contra a devastação
Nas comemorações do Dia da Nacional da Caatinga, parlamentares, ONGs e representantes do MMA defendem urgência para combater desmatamento e desertificação no bioma que já é o segundo mais devastado do País
A Caatinga, que abriga 27 milhões de pessoas e abrange cerca de 11%
do território nacional, está em ritmo acelerado de devastação. Números
apresentados nesta quinta-feira (28/04) em audiência pública na Câmara
dos Deputados revelam que 2,8 mil Km2 do bioma são transformados em
lenha anualmente no segundo mais ameaçado do País. O total equivale a
40% da matriz energética da região, uma das mais sujas do Brasil.
O encontro, que fez parte do Dia Nacional da Caatinga, serviu de
alerta para a necessidade de se buscar urgentemente modelos de
sustentabilidade socioambiental e econômica para a região. O Ministério
do Meio Ambiente anunciou que vem avançando, em convênio com os estados
do Nordeste, onde está a maior área de Caatinga, no sentido de criar e
implementar pelo menos 40 novas Unidades de Conservação, na tentativa de
conter o avanço da desertificação.
“Os cenários de mudança climática indicam que a Caatinga vai se
tornar mais árida do que já é, então os desafios para toda a população
que vive nesta área serão ainda maiores. A necessidade de se definir
estratégias mais sustentáveis para a ocupação e exploração econômica da
região é urgente”, afirmou o secretário de Biodiversidade e Florestas do
MMA, Bráulio Dias.
Para o deputado Sarney Filho (PV-MA), coordenador da Frente
Parlamentar Ambientalista, “nenhuma política de desenvolvimento para a
Caatinga produzirá resultados duradouros se não incorporar, de forma
efetiva, a preocupação com o uso sustentável dos seus recursos
naturais”.
Ele defendeu “o envolvimento social e econômico da região” como
condição para a solução dos problemas ambientais do bioma. O parlamentar
lembrou o compromisso firmado pelo Brasil na Convenção sobre
Biodiversidade, em Nagoya, no Japão, afirmando que se o desmate da área
continuar ocorrendo no ritmo atual, “nem em um século será possível
alcançar a meta de proteger pelo menos 10% do bioma”.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Ecossistemas, artigo de Roberto Naime
[EcoDebate]
A biologia favorece a aplicação de modelos para diagnósticos e
prognósticos de situações através de modelos que desenvolve a partir da
definição de relações hierárquicas. Um modelo é uma formulação que imita
um fenômeno real, e pela qual se podem fazer projeções consistentes.
Citando a Biologia clássica, a partir do livro Ecologia de Eugene Odum
(Ed. Guanabara, 1988), emerge o conceito de ecossistema, como a
inter-relação entre organismos vivos e não vivos que interagem entre si
de forma hierarquizada.
Ecossistema é qualquer unidade que abranja todos os organismos que
funcionam em conjunto em uma determinada área de espaço físico e que
interajam com o ambiente com fluxos de matéria e energia que produzam
estruturas bióticas definidas e ciclagem de materiais entre as partes
vivas e não vivas.
O ecossistema é a unidade funcional básica da ecologia, estando
parametrizada pelos níveis de organização e relações sistêmicas para
definir a emergência das propriedades. Os ecossistemas tem estrutura e
podem ser abordados de forma “holológica” ( por inteiro) ou “merológica”
(em partes).
quinta-feira, 17 de março de 2011
Chegou o dia da Pré-estréia do filme Fca. Carla em Tianguá
Acontece nesta Quinta-feira (17) de Março a Pré-estreia do Filme
Francisca Carla, às 20h, no Ponto de Cultura Garatuja, em Tianguá, na
Serra da Ibiapaba. A promoção é da Associação Cultural Garatuja.
A festa de pré-lançamento vai ser somente para os participantes do filmes, patrocinadores e convidados. Na próxima semana o público tianguaense vai poder conferir a super produção
O filme será exibido no Ponto de Cultura Garatuja em Movimento a partir do dia 31 de março, e ficará em cartaz durante todo o mês de abril.
Sobre a estreia e sinopse:
Com estréia marcada para o final de março, o média metragem Fca Carla traz para a telona um olhar sobre a religiosidade popular da Ibiapaba, através do fenômeno religioso Fca Carla, uma mulher que foi isolada na mata por ser portadora de hanseníase, no fim dos anos 1940.
Com a atriz Marta Aurélia (Milagre em Juazeiro) e a dramista de Tucuns Ana Maria da Conceição nos papéis principais, o filme tem a participação de Ney Matogrosso, Elke Maravilha e Vinicius de Oliveira no elenco, que é composto também por atores e não atores locais. O filme será exibido no Ponto de Cultura Garatuja em Movimento a partir do dia 31 de março, e ficará em cartaz durante todo o mês de abril.
SINOPSE
Inteiror do Ceará, 1948. Enquanto trabalha na preparacao de um almoço, numa festa, a domestica Fca Carla (Marta Aurélia) é observada por um dos convidados, o médico Dr. Virgílio (Ney Matogrosso).
Ao ser servido por Fca Carla, o médico observa uma mancha no braço dela e confirma a suspeita de Lepra. A festa acaba e todos abandonam a casa. Fca Carla é isolada no meio da mata onde passa o resto de sua vida. Passados mais de 50 anos de sua morte, Fca Carla é cultuada como Santa Popular e o local de seu exílio é visitado por muitos devotos, como Joana (Ana Maria da Conceição) que “apega-se” a alma de Fca Carla para curar sua neta Cleidiane (Dávila Sousa). Baseado em histórias reais.”
terça-feira, 1 de março de 2011
A situação atual dos mares: Conversando com um Oceanógrafo
[EcoDebate] O texto a seguir contem respostas às perguntas formuladas por um jornalista preocupado com a situação dos mares.
1)
Qual é o panorama atual dos oceanos hoje? Há estudos sobre maior
concentração de poluição e perda de biodiversidade. Isso já ocorreu
antes, em outra época? É possível prever as conseqüências, a curto e
longo prazo, desta situação?
Como cientista posso disser que o panorama é preocupante.
Por suposto trata-se de uma
percepção que não é unânime na comunidade acadêmica internacional, pois
existem vozes discordantes que, embora admitam a existência de
problemas, confiam no avanço da ciência e das tecnologias para resolver o
problema da falta de sustentabilidade dos oceanos.
No entanto, não confio tanto na
onipotência da tecnologia e, defendendo minha visão, observo que na
medida que realizamos mais estudos dos ambientes costeiros e daqueles
mais afastados, como os de mar aberto (oceânicos) e das grandes
profundidades o quadro é de que estamos correndo uma carreira desigual
contra o tempo.
Ainda sabemos muito pouco e aquém
do necessário. Estamos num momento em que o ambiente marinho continua
sendo afetado, particularmente nas regiões próximas à costa, mas também
em regiões inesperadas de alto mar. Exemplo disso foi ter constatado
(através de imagens satelitais) um enorme acúmulo de lixo plástico
flutuante de todo tipo e constituído por pequenas partículas de
lentíssima degradação girando a sabor das correntes marinhas no oceano
Pacífico norte. A origem desse lixo são dejetos provenientes das regiões
costeiras e dos navios.
A contaminação e poluição em
escala crescente (como conseqüência do desenvolvimento demográfico e
industrial) tem afetado e modificado os ambientes costeiros, pois neles
é que se concentram os assentamentos humanos. Entre 50 e 70 % das
populações humanas encontram-se numa faixa costeira de 50 a 100 Km de
largura.
Essa ação antrópica compromete as
relações de fluxo de energia (fixação do Carbono através das plantas
marinhas e as relações entre os animais predadores e suas presas), entre
os compartimentos do ecossistema costeiro.
Dessa forma se perturbam ou
alteram irreversivelmente, ciclos biológicos e migratórios, da fauna
marinha, se desestruturam habitats reprodutivos e de criação assim como,
se modifica a dominância de uma determinada espécie em favor de outras. Muitas
vezes uma espécie de interesse comercial, explorada numa pescaria pode
ser deslocada/substituída por outra sem valor para o homem.
O ambiente marinho é, por
natureza, um ambiente altamente dinâmico e complexo onde as abordagens
reducionistas são, com freqüência, insuficientes e parciais para
explicar o que observamos. O estudo dos mares é, por excelência um
estudo interdisciplinar onde recorremos à física, química, biologia,
geologia, meteorologia e, mais recentemente, às ciências sociais e
econômicas.
Acredito que seja essencial
entender o comportamento humano em suas expressões sociais e econômicas.
A relação do homem com o mar é praticamente inseparável da história da
civilização ocidental e oriental.
No presente, o ser humano é um
usuário e “apropriador” dos “bens” (recursos pesqueiros e minerais como
gás, petróleo, areias, carbonatos, nódulos polimetálicos, água, etc.) e
dos “serviços” do ecossistema marinho (papel modulador do clima, ventos,
correntes marinhas, biodiversidade, defesa militar, equilíbrio dinâmico
da natureza e sua interação com a costa).
A percepção que o ser humano tem
do meio marinho é muito limitada, porque somos animais essencialmente
terrestres onde nossos sentidos como visão, audição, tato e olfação são
de valor limitado ou nulo no meio marinho.
O que vemos do mar com facilidade?
A implantação da hidrelétrica de Belo Monte, artigo de Washington Novaes
[Repórter Eco]
É incompreensível a recusa do setor de energia do governo federal, de
dialogar com a sociedade e cientistas a respeito da necessidade – ou não
– de implantar novas grandes hidrelétricas no país, principalmente na
Amazônia.
Muitos estudos científicos dizem que o país pode tranquilamente
economizar até 30 por cento da energia que consome hoje, com programas
de conservação e eficiência – tal como fez no “apagão” de 2001. Pode
ganhar 10 por cento reduzindo as perdas nas linhas de transmissão, hoje
em 17 por cento. E pode repotenciar a baixo custo geradores antigos de
hidrelétricas, ganhando mais 10 por cento. Mas esses caminhos não são
sequer discutidos.
Enquanto isso, insiste-se na implantação da hidrelétrica de Belo
Monte, no rio Xingu, a um custo astronômico que sequer se sabe qual é.
Sem ter certeza de qual será a capacidade de geração de energia no
período seco. Cavando um canal maior que o do Panamá. Prejudicando
comunidades ribeirinhas e indígenas. E tudo sem explicar a quem servirá
essa energia.
Nas últimas semanas, cresceram os protestos em várias partes do país.
Um painel de especialistas mostrou a inconsistência do projeto,
classificado na revista do Instituto de Engenharia de “vergonhoso”. A
Ordem dos Advogados do Brasil também o condenou, principalmente por
haver o Ibama inventado uma figura que não existe na legislação – uma
licença parcial para desmatar 240 quilômetros quadrados de floresta,
antes de haverem sido cumpridas dezenas de condicionantes para o início
de obras.
E não é só. O setor federal de energia programa várias outras
hidrelétricas na Amazônia, principalmente nos rios Teles Pires e
Tapajós, várias delas envolvendo problemas com terras indígenas e áreas
de preservação permanente. A sociedade e os cientistas deveriam merecer
mais consideração.
Washington Novaes, jornalista, é supervisor geral do Repórter
Eco. Foi consultor do primeiro relatório nacional sobre biodiversidade.
Participou das discussões para a Agenda 21 brasileira. Dirigiu vários
documentários, entre eles a série famosa “Xingu” e, mais recentemente,
“Primeiro Mundo é Aqui”, que destaca a importância dos corredores
ecológicos no Brasil.
Artigo originalmente publicado no Repórter Eco.
Fonte: Eco Debate
PRÉ ESTRÉIA DO FILME TIANGUAENSE "FRANCISCA CARLA" SERÁ EM MARÇO
Associacao Cultural Garatuja estará realizando no dia 17/mar/quinta, as 20:00h, a pré-estreia do filme Fca Carla dia, no Ponto de Cultura Garatuja, em Tianguá.
Com estréia marcada para o final de março, o média metragem Fca Carla traz para a telona um olhar sobre a religiosidade popular da Ibiapaba, através do fenômeno religioso Fca Carla, uma mulher que foi isolada na mata por ser portadora de hanseníase, no fim dos anos 40. Com a atriz Marta Aurélia (Milagre em Juazeiro) e a dramista de Tucuns Ana Maria da Conceição nos papéis principais, o filme tem ainda aparticipação de Ney Matogrosso, Elke Maravilha e Vinicius de Oliveira no elenco, que é composto também por atores e não atores locais.
Com estréia marcada para o final de março, o média metragem Fca Carla traz para a telona um olhar sobre a religiosidade popular da Ibiapaba, através do fenômeno religioso Fca Carla, uma mulher que foi isolada na mata por ser portadora de hanseníase, no fim dos anos 40. Com a atriz Marta Aurélia (Milagre em Juazeiro) e a dramista de Tucuns Ana Maria da Conceição nos papéis principais, o filme tem ainda aparticipação de Ney Matogrosso, Elke Maravilha e Vinicius de Oliveira no elenco, que é composto também por atores e não atores locais.
Fonte: Tianguá em foco
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Mudanças Climáticas, artigo de Aroldo Cangussu
Após a ocorrência da tragédia que arrasou as cidades serranas do Rio
de Janeiro, a discussão sobre as alterações do clima terrestre
recrudesceram. A maior parte dos cientistas do mundo inteiro acredita
que estamos passando, realmente, por um período perigoso de aumento do
efeito estufa com as seguintes conseqüências: derretimento das geleiras e
elevação do nível do mar e salinização, potencialização das secas e
enchentes, desertificação, reaparecimento de doenças e eventos naturais
de grandes proporções.
Mas, existe outra parcela considerável de
cientistas que contestam estes fatos alegando que o fenômeno é cíclico e
absolutamente natural. Há, inclusive, pesquisadores que contestam uma
por uma as afirmações catastróficas de que o mundo estaria passando por
uma fase terminal.
Quem estará com a verdade? Assistimos,
interessados no assunto, angustiados essa discussão e aguardamos em vão
uma palavra definitiva. Infelizmente, este é um assunto de extrema
complexidade em que são envolvidos um conjunto enorme de fatores e
dependente de análises rigorosíssimas e exatas.
Na minha opinião,
uma coisa me parece perfeitamente detectável: o modelo de
desenvolvimento estabelecido já não se sustenta mais no nosso planeta. O
aumento desenfreado do consumo da nossa sociedade aponta para um futuro
extremamente difícil. A exploração continuada dos recursos naturais, a
produção exponencial de lixo, a emissão gigantesca de gases nocivos para
a atmosfera e o crescimento desproporcional da população encaminham a
humanidade para dias consideravelmente penosos.
É claro que o
homem já deu demonstrações de que é capaz de se superar e enfrentar com
êxito as suas dificuldades. Existem modernas técnicas de engenharia que
suportam melhor o desafio de exploração mineral com sustentabilidade que
proporcionam incrementos significativos nas jazidas. Os equipamentos
emissores atmosféricos já conseguem ser mais limpos. O uso de carros
elétricos é uma das possibilidades que se avizinham com o objetivo de
melhorar o ar que respiramos e diminuir o lançamento de CO2. Com relação
ao aumento desordenado da população mundial, alguns sinais estão sendo
dados no sentido positivo: na maioria dos países, as mulheres estão
tendo menos filhos que as suas antecessoras, o que pode ser auspicioso e
a favor do planeta.
Precisamos ser cautelosos e não nos deixarmos
levar por previsões apocalípticas, mas, deveremos agir com firmeza nas
nossas atividades diárias e fazer o pouco que nos é possível para a
preservação do meio ambiente, cuidando do lixo, economizando água e
energia, andando mais a pé e sendo mais solidários.
* Aroldo Cangussu é engenheiro e ex-secretário de meio ambiente de Janaúba e diretor da ARC EMPREENDIMENTOS AMBIENTAIS LTDA.
EcoDebate, 04/02/2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Preservação florestal torna-se tema central da ONU em 2011
Maior reserva de floresta tropical do mundo está em solo brasileiro |
Diante do cenário ambiental crítico, o desafio da ONU é aproximar
cidadãos do mundo todo em torno de um projeto comum: preservar a mata,
que cobre só 31% das terras do planeta. Maior reserva verde ainda está
no Brasil.
O planeta deve registrar ainda em 2011 a marca de 7
bilhões de habitantes. À medida que a população se expande – e exige
cada vez mais recursos naturais e espaço no globo –, a cobertura
florestal se extingue. Atualmente, as florestas ocupam apenas 31% das
áreas de terra do planeta.
É também em 2011 que as Nações Unidas
decidiram promover o Ano Internacional das Florestas. Nesta quarta-feira
(02/02), uma sessão em Nova York marca o início das atividades para
“promover a consciência e fortalecer uma gestão, conservação e
desenvolvimento sustentável”, diz o órgão. O desafio, no entanto, é
transformar essa aspiração em soluções práticas e estimular o
envolvimento dos cidadãos que vivem nas cidades.
Queimada e derrubada ilegal em Madagascar, na África |
Na prática as Nações Unidas estimam que 1,6 bilhão de pessoas
dependam das florestas para sobreviver e que, no mundo todo, as matas
sejam a casa de 300 milhões de indivíduos. Esse ambiente é o habitat de
80% da biodiversidade existente no planeta.
Apesar dos argumentos
convincentes lançados pela ONU para estimular a preservação, o
desmatamento ainda é um inimigo presente na busca pelo desenvolvimento
sustentável. Um estudo da organização Conservação Internacional (CI)
divulgado nesta quarta-feira, identificou as dez florestas mais
ameaçadas do mundo – o Brasil aparece na lista com os apenas 8% que
restaram da Mata Atlântica.
“As florestas não podem ser vistas
apenas como um grupo de árvores, mas como fornecedores de benefícios
vitais. Elas são importante fator econômico no desenvolvimento de
diversas cidades, fornecendo madeira, alimento, abrigo e recreação, e
possuem um potencial ainda maior que precisa ser percebido em termos de
provisão de água, prevenção de erosão e remoção de carbono”, argumenta
Olivier Langrand, da CI.
A derrubada da floresta também agrava os
efeitos das mudanças climáticas, e é responsável por até 20% das
emissões mundiais de gases do efeito estufa.
Reportagem da Agência Deutsche Welle, publicada pelo EcoDebate, 03/02/2011
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Modelo Brasileiro do Sistema Climático Global é desenvolvido para que o país se prepare para enfrentar os fenômenos extremos
Clima sob o olhar do Brasil – Nos modelos climáticos globais
divulgados no mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre
Mudança Climática (IPCC), divulgado em 2007, o Pantanal e o Cerrado
são retratados como se fossem savanas africanas.
Já fenômenos
como as queimadas, que podem intensificar o efeito estufa e mudar as
características de chuvas e nuvens de uma determinada região, por
exemplo, não são caracterizados por não serem considerados relevantes
para os países que elaboraram os modelos numéricos utilizados.
Para
dispor de um modelo capaz de gerar cenários de mudanças climáticas com
perspectiva brasileira, pesquisadores de diversas instituições,
integrantes do Programa FAPESP de Pesquisa em Mudanças Climáticas
Globais, da Rede Brasileira de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais
(Rede Clima) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre
Mudanças Climáticas (INCT-MC), estão desenvolvendo o Modelo Brasileiro
do Sistema Climático Global (MBSCG.
Com
conclusão estimada para 2013, o MSBCG deverá permitir aos
climatologistas brasileiros realizar estudos sobre mudanças climáticas
com base em um modelo que represente processos importantes para o Brasil
e que são considerados secundários nos modelos climáticos
estrangeiros.
“Boa parte desses modelos internacionais não atende
às nossas necessidades. Temos muitos problemas associados ao clima em
virtude de ações antropogênicas, como as queimadas e o desmatamento,
que não são retratados e que agora serão incluídos no modelo que
estamos desenvolvendo no Brasil”, disse Gilvan Sampaio de Oliveira,
pesquisador do Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um dos pesquisadores
que coordena a construção do MBSCG.
Segundo ele, o modelo
brasileiro incorporará processos e interações hidrológicas, biológicas e
físico-químicas relevantes do sistema climático regional e global.
Dessa forma, possibilitará gerar cenários, com resolução de 10 a 50
quilômetros, de mudanças ambientais regionais e globais que poderão
ocorrer nas próximas décadas para prever seus possíveis impactos em
setores como agricultura e energia.
“Com esse modelo, teremos
capacidade e autonomia para gerar cenários futuros confiáveis, de modo
que o país possa se preparar para enfrentar os fenômenos climáticos
extremos”, disse Sampaio à Agência FAPESP.
A
primeira versão do modelo brasileiro com indicações do que pode ocorrer
com o clima no Brasil nos próximos 50 anos deverá ficar pronta até o
fim de 2011.
Para isso, os pesquisadores estão instalando e começarão a rodar em fevereiro no supercomputador Tupã,
instalado no Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC),
em Cachoeira Paulista (SP), uma versão preliminar do modelo, com
módulos computacionais que analisam os fenômenos climáticos que ocorrem
na atmosfera, no oceano e na superfície terrestre.
Os módulos
computacionais serão integrados gradualmente a outros componentes do
modelo, que avaliarão os impactos da vegetação, do ciclo de carbono
terrestre, do gelo marinho e da química atmosférica no clima. Em
contrapartida, um outro componente apontará as influências das mudanças
climáticas em cultivares agrícolas como a cana-de-açúcar, soja, milho e
café.
“No futuro, poderemos tentar estimar a produtividade da
cana-de-açúcar e da soja, por exemplo, frente ao aumento da concentração
de gases de efeito estufa na atmosfera”, disse Sampaio.
Classe IPCC
Segundo
o cientista, como a versão final do MSBCG só ficará pronta em 2013, o
modelo climático brasileiro não será utilizado no próximo relatório que
o IPCC divulgará em 2014, o AR-5. Mas o modelo que será utilizado pelo
Painel Intergovernamental para realizar as simulações do AR5, o
HadGEM2, contará com participação brasileira.
Por meio de uma
cooperação entre o Hadley Center, no Reino Unido, e o Inpe, os
pesquisadores brasileiros introduziram no modelo internacional módulos
computacionais que avaliarão o impacto das plumas de fumaça produzidas
por queimadas e do fogo florestal sobre o clima global, que até então
não eram levados em conta nas projeções climáticas.
Com isso, o
modelo passou a ser chamado HadGEM2-ES/Inpe. “Faremos simulações
considerando esses componentes que introduzimos nesse modelo”, contou
Sampaio.
Em 2013, quando será concluída a versão final do Modelo
Brasileiro do Sistema Climático Global, o sistema ganhará um módulo
computacional de uso da terra e outro metereológico, com alta resolução
espacial. No mesmo ano, também serão realizadas as primeiras
simulações de modelos regionais de alta resolução para a elaboração de
um modelo climático para América do Sul com resolução de 1 a 10 km.
“Até
hoje, levávamos meses e até anos para gerar cenários regionais. Com o
novo sistema de supercomputação os esforços em modelagem climática
regional ganharão outra escala”, afirmou Sampaio.
Leia reportagem publicada pela revista Pesquisa FAPESP sobre o modelo climático brasileiro.
Reportagem de Elton Alisson, da Agência FAPESP, publicada pelo EcoDebate, 03/02/2011
Mata Atlântica é a quinta floresta mais ameaçada do mundo, diz Conservação Internacional
Parque nacional da Serra dos Órgãos (RJ) – Foto: BBC Brasil |
Um ranking divulgado nesta quarta-feira pela entidade ambiental
Conservação Internacional indica que a Mata Atlântica é a quinta
floresta mais ameaçada do mundo.
A lista enumera o que a organização considera ser as dez regiões florestais mundiais que enfrentam os maiores riscos.
Segundo
a ONG, a posição da Mata Atlântica na quinta colocação se justifica
porque restam apenas 8% da cobertura original da floresta, que antes
ocupava boa parte da costa brasileira.
A organização afirma que a
floresta ”abriga 20 mil espécies de plantas, sendo 40% delas endêmicas.
Ainda assim, menos de 10% da floresta permanece de pé”.
Perigo
O
relatório da Conservação Internacional diz ainda que mais de duas
dúzias de espécies de vertebrados criticamente em perigo de extinção
estão lutando para sobreviver na Mata Atlântica.
Entre as espécies listadas estão seis espécies de aves que habitam uma pequena faixa da floresta no Nordeste.
De
acordo com a Conservação Internacional, um dos motivos para o
desmatamento acentuado que a floresta vem sofrendo é a ”crescente
urbanização e industrialização do Rio de Janeiro e de São Paulo”.
A floresta brasileira ficou atrás de regiões da Índia e de Mianmar que só contam com 5% de seu bioma original.
Também
estão mais ameaçadas do que a Mata Atlântica uma área da Nova Zelândia
que só mantém 5% de sua cobertura original; outra, situada entre a
Indonésia, a Malásia e o Brunei, que só preserva 7% do que já possuiu, e
outra nas Filipinas, também com 7% da cobertura original.
O relatório foi divulgado nesta quarta-feira para coincidir com o anúncio oficial pela ONU do Ano Internacional de Florestas.
Reportagem da BBC Brasil, publicada pelo EcoDebate, 03/02/2011
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
A Tragédia Das Águas, artigo de Maria Lindgren
Publicado em janeiro 19, 2011 por HC
Mas, o mês de janeiro, obedecendo aos comandos de nossa impiedosa mãe-natureza, logo que acabou a farra quase obrigatória de muitos, mostrou que não se brinca impunemente com o tempo: nossa bela Região Serrana, logo no dia 11, foi literalmente inundada. Verdadeiro tsunami de água doce.
2011 – o Ano Internacional das Florestas
Elas são lar para 300 milhões de seres humanos e para 80% da biodiversidade terrestre. Além disso, 1,6 bilhão de pessoas em todo o mundo
dependem diretamente delas para sobreviver. Com o intuito de promover a
preservação do verde para uma vida sustentável no planeta, a Assembléia
Geral das Nações Unidas declarou 2011 como o Ano Internacional das Florestas.
Para celebrar as ações em torno da preservação deste recurso fundamental em todo o mundo, a ONU criou o site oficial do Ano Internacional das Florestas, onde é possível ver os eventos organizados ao longo do ano e ainda divulgar suas próprias ações em relação à causa. No site também é possível conhecer estatísticas como as divulgadas no início desta reportagem.
Esta riqueza natural, no entanto, tem sido alvo de exploração predatória e ilegal, ameaçando sua manutenção. Apesar dos esforços do poder público, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) estimou, em 2008, que o volume de madeira ilegal da Amazônia que abastece o mercado pode chegar a 90% do total consumido no país. Outras atividades ameaçam a Amazônia são a criação de bois e o cultivo da soja. Assim, com o objetivo de combater a degradação das florestas foram criados, em 2008, os pactos da madeira, da soja e da carne. Para saber se determinado produto ou empresa assinou cada um dos pactos, veja aqui as empresas que assinaram cada um dos pactos.
Para celebrar as ações em torno da preservação deste recurso fundamental em todo o mundo, a ONU criou o site oficial do Ano Internacional das Florestas, onde é possível ver os eventos organizados ao longo do ano e ainda divulgar suas próprias ações em relação à causa. No site também é possível conhecer estatísticas como as divulgadas no início desta reportagem.
As Florestas no Brasil
Conforme divulgado no site do Instituto Akatu, o Brasil abriga 60% da Floresta Amazônica, a maior do planeta. Dentro do Brasil, ela se estende por nove Estados e representa mais de 61 % do Território Nacional.Esta riqueza natural, no entanto, tem sido alvo de exploração predatória e ilegal, ameaçando sua manutenção. Apesar dos esforços do poder público, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) estimou, em 2008, que o volume de madeira ilegal da Amazônia que abastece o mercado pode chegar a 90% do total consumido no país. Outras atividades ameaçam a Amazônia são a criação de bois e o cultivo da soja. Assim, com o objetivo de combater a degradação das florestas foram criados, em 2008, os pactos da madeira, da soja e da carne. Para saber se determinado produto ou empresa assinou cada um dos pactos, veja aqui as empresas que assinaram cada um dos pactos.
Por que a Floresta é importante para você?
Fonte: Portal Voluntário
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